domingo, 12 de junho de 2011

Teresa.

Tentava gritar e não conseguia. Tinha me posto um pedaço de tecido na boca, para não conseguir gritar. Com a mão direita segurava-me em ambos os braços, com imensa força, quase parecia que mos ia partir. Agora o gelo do metal da mesa penetrava as minhas costas, pareciam facadas. Havia-me puxado a camisola até à altura dos seios para os poder acarinhar. Sentia a sua mão áspera e grosseira a passar-me nos mamilos e a descer lentamente até ao botão das calças. Soltou um riso, desabotoou-as, puxou-as e de uma forma bruta pôs a sua grande manápula dentro das minhas cuecas. Começou a tocar-me. Ao mesmo tempo, eu contorcia-me e gritava com toda a minha força , mas em vão pois o pano atenuava qualquer som por mim emitido. A ele, todo este pânico, toda esta minha agitação só parecia excita-lo cada vez mais. Apercebeu-se então, que por mais que tenta-se não me conseguia por molhada. Farto de esperar, decidiu passar à acção para a qual verdadeiramente me tinha trazido para aquele velho armazém abandonado. Despiu as calças, pôs-se em cima de mim, até que...o senti...senti o seu grande instrumento a perfurar-me. Era duro, não se comparava de modo algum ao suaves e delicados dedos da Mariana. Lágrimas chegavam-me aos olhos, a dor era imensa, até que certo momento perdi as forças...fiquei inconsciente.
Quando acordei, ele fora embora. Dirigi-me rapidamente, para a esquadra da polícia, apresentei uma queixa crime e fui enviada para o hospital. Fizeram me todos os exames necessários, esperei pelos resultados e nada podia ser confirmado. O sujeito tinha sido prudente, não deixara nenhum fluído no meu interior. Acreditando em mim, a polícia prometeu ficar mais atenta, mas em vão. Da janela da minha sala consigo vê-lo praticamente todas as noites a olhar cá para cima, com neste preciso momento enquanto escrevo.
- Teresa, passa-se alguma coisa?
- Não Mariana, está apenas uma noite muito bonita. Amo-te.